Dizem que as pessoas sempre se encontram
por acaso
Mas muitas vezes esses acasos
Se tornam em grandes amizades
Todavia dentro da matemática
Tudo é exatas
Mas e eu?
O que tenho com tantos números?
Então eu diria assim
Que nossa amizade pode se comparar
A uma exponencial crescente...
Muitas vezes
Devemos deixar de recorrer
Aos cálculos
Pois nem sempre eles explicam tudo
E eu vejo todos esses números
Mas não consigo chegar perto
Da equação da amizade
Pois é algo que não se pode equacionar
Nem calcular...
Pesquisas mostram que 90% das amizades
Tendem a ser por interesse
Chocante?
Mas eu?
O que tenho com as estatísticas?
Essa não é minha vida
Eu acredito no acaso
A verdadeira amizade
Aquela que cresce em progressão geométrica
Se minha vida fosse uma disciplina
Seria a Física Quântica
Que nada explica
Que nada se pode quantificar
Pois não me importo com o que diz a
Matemática
Ou as leis da física
Pois o que me interessa é a lei do universo
A lei do amor
E essa é a ciência do improvável
Onde tudo pode acontecer
E eu confio na amizade
E essa só tende a crescer.
André Feijó Alvarez
Foz do Iguaçu, 30 de novembro de 2010
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