segunda-feira, 20 de junho de 2011

O último dos últimos poetas?




Serei um grito
Em meio ao silêncio
Mas quem liga?
Não to nem aí se as pessoas não me escutam
Nunca desisti
E sei que o mais importante
É que as pessoas que
Andam comigo
Me adimiram
Então pra que mudar?

Silêncio velado
Vozes de jovens comprado
A juventude já não é mais  a mesma
A juventude hoje
Se resume em novelas...
Onde rostinhos  e corpos bonitos
São padrão
E o consumismo é a regra
Ser diferente
É viver a margem desse mundo
Irreal
Mas tão real

Nos tempos de hoje
Morreu o romantismo
Pois ele não é mais necessário
Esquecido
Sinto falta da época
Em que era difícil ter uma menina
Época em que era preciso cortejá-la
Mas a coisa evoluiu tão rápido
A poesia ta quase extinta
Acabaram com as palavras lindas
Que iam ao vento
No ouvido das donzelas
Que antes suspiraram apaixonadas J

Minha luta é insana
E muitos me julgarão
Me condenarão
Mas não preciso mudar
Ainda acredito
E adoro acreditar
Em quanto existir um membro
Da poesia clássica
Ela não morrerá

André Alvarez
Sociedade de Poetas Anônimos
20/06/2011

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