sexta-feira, 22 de junho de 2012

RELIGIÃO DO CAOS


 E os gritos do passado
Atormentam até o dia de hoje
 E as pessoas que admiram a beleza
Nunca se ligam no passado triste
 As ruinas ainda gemem
Pela tristesa de uma guerra voraz
Não há mais nada
Além de destroços e silêncio...
 Nos dias de tempestades
Ainda da para ver o sangue nas paredes
Do resto das missões
Que resistiu ao tempo
E permanecem em pé...
 Quantas vidas se perderam ali
Pela ganancia dos homens
 Os mesmos que se dizem santos
E matam em nome de Deus
 Como confiar nos homens
Se eles não mudam
 O tempo passa e a maldade apenas
Aumenta mais
 A guerra
As pessoas que morreram
O tempo muda tudo
O tempo faz esquecer
Mas nada tras de volta
Uma população que foi dizimada
 Como confiar em seres humanos
Que preferem trocar a vida
Por diamantes
Seres que temem seu Deus
 Mas pecam servindo ao diabo
 Seres que tem as paredes do tempo
 Feitas de ouro
Enquanto as pessoas ao redor morrem de fome
 Será que eu sou o único aqui
 Que vê os fantasmas do passado
 Fantasmas daqueles que lutaram
Para defender suas terras
 E perceram
 Nem toda coragem e bravura
Salvaram as tribos
Como vamos viver em paz
 Se ainda a diferença de cor
 Vale mais que o caráter
 Pessoas continuarão a morrer
 Você nunca vai encontrar o mar azul
 Se o séu estiver vermelho
Chorando sangue
 Sangue daqueles que estavam aqui antes de nós
 Fazia oito meses que não chovia
Mas pelo simples motivo
De eu lembrar com tristesa do passado
O céu começou a chorar
 Lagrimas na chuva
 Tristesa daqueles que confiaram em nós ...
Hoje apenas silencio
Chora a natureza
E entre as folhas das árvores
Escutasse ainda o vento chorando baixinho
Ao bater nas ruinas...
 Padres não podem prever pecados
Padres são homens Padres não podem perdoar pecados
Quem é um homem Para perdoar em nome de Deus?
 André Alvarez
Santo Angelo 16/06/2012

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