domingo, 24 de setembro de 2017

E o preço quem paga?

As vivências são tão diferentes
E as experiências tão desgastantes
Às vezes até frustrantes 
As cargas que carregamos são pesadas de mais
Além do mais
O nosso som pausou
E no momento que as vozes aumentaram
Tudo parou

A única solução que restou foi a solidão
E por tanta exposição 
Foi acabando a disposição de interação
Secou a fonte da consideração
E o individualismo mais uma vez reinou
Parecia o fim de toda a ilusão
E os momentos de diversão?
Ficaram perdidos no mar de orgulho e emoção

Só resta acreditar que somos melhor que isso
E que a melhor cena ainda não findou
Sabemos que a ferida ainda não cicatrizou
Mas o preço da saudade quem paga?
E a lembrança que se propaga?
Já que brigamos do nada.
Lembre apenas dos momentos bons, de nada.

André Feijó Alvarez
14 de Setembro de 2017

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